quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

DPT - DEPRESSÃO PRÉ-TRABALHO

Na segunda-feira volto ao batente. E pensar em me separar do meu pequeno está sendo terrível.
Passo o dia imaginando como eu me comportarei no trabalho sem ele e como ele se comportará aqui em casa sem mim.
Desde o início tão juntos. Desde o dia 12 de dezembro de 2008 eu e ele estivemos sempre grudados... Primeiro foi a gravidez, 41 semanas inexplicáveis, cheias de sensações. Um completando o outro. Depois veio o nascimento. E então, desde o dia 09/08/09 vivo constantemente para ele. Todos os cuidados, todos os momentos. Cada evolução, cada chorinho, tudo sempre acompanhado de perto. Agora teremos que nos separar.
As horas do meu dia em que não estaremos juntos serão intermináveis e sem graça. Ficarei pensando em você meu filho o tempo todo. Será que está dormindo? Já trocaram sua fralda? Será que está chorando? Será que já deram seu suquinho? Será conseguiram acalmá-lo? O que será que ele aprendeu hoje?
E imaginar que seus sorrisos não serão só meus... ai, ai...
Tenho tanto medo de você não me reconhecer. Tanto medo de não souberem cuidar de você como eu cuido! Tanto medo de, quando eu chegar em casa, você não queira mais mamar.
Ai filho... nossa primeira separação foi no parto, né? Mas a gente ainda ficou juntinho por 120 dias. Agora vem a separação mais dolorida. Passar horas sem te ver, sem ouvir você sorrir ou chorar, sem sentir seu calor, seu cheirinho... Dói muito! E essa é apenas a primeira de tantas outras separações que virão, né?
Filho, mamãe vai precisar sair todos os dias, trabalhar. Mas todos os dias eu volto e nossos momentos serão mais intensos, mais alegres e cheios de amor.
Te amo tanto meu Lucas.

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