sexta-feira, 29 de abril de 2011

ALGUMAS DO LUCAS!

- Agora ele "consegue" colocar o chinelo sozinho;

- Já entra em casa pedindo "colate". Imagina se eu atendesse a todas as vezes que ele pede?

- Está apaixonado por "picoca"...

- Muda de paixão na escola como quem muda de roupa. Antes era a "Jula", ultimamente é a Bia. Pior é que passa o dia inteiro com o caderno e o "lápissss de cela" na mão pedindo para que desenhemos a Bia de todo jeito e todas as cores...

- Passa o dia desenhando, ou pedendindo que a gente desenhe, e já acorda falando: "Disenhá, obaaaa!!!"

- Está morrendo de ciumes de tudo que é nosso. Dia desses na padaria uma senhora foi me ajudar a carregar a cestinha de compras e ele armou o maior barraco: "Pode não! É da mamãe!"

- Ovo, macarrão, leite, arroz, suco, biscoito e chocolate são as paixões alimentícias dele. Ahhh se eu me rendo apenas a isso... 

- Olha pra mim e diz com uma carinha de ditador: "Come tudo, viu?"

- Fala ao telefone com tanta segurança que me espanta.

- A professora disse  que ele sabe o nome de todos os coleguinhas (os da manhã, da tarde e os do integral) e reconhece os pais e avós de cada um. 

- Esses dias na escola ele viu a professora mastigando e já soltou: "Olha, a Simone está comendo!"

E por aí vão pérolas e mais pérolas ditas e feitas pelo meu filhote.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

OS MAUS EXEMPLOS

Sou fumante! Sempre tive receio de dizer isso aqui por causa dos julgamentos e tals, mas uma hora esse assunto teria que rolar.
Fumo desde uns 16 anos e sempre disse que quando engravidasse pararia de fumar e não voltaria mais. Então, quando engravidei, no dia que peguei o resultado do exame não fumei mais. Durante toda minha gravidez e a amamentação não sentia um pingo de vontade fumar. Mas as coisas mudaram.
Nada justifica, mas voltei a fumar há algum tempo. Tento não fazê-lo na presença do Lucas, primeiro pela saúde dele e depois pelo mau exemplo que estarei passando para meu filho.
Não que ele não tenha visto a mamãe e o papai dele fumar vez ou outra, pois nem sempre dá pra evitar, mas na maioria das vezes não deixo. Sei que ele verá pessoas fumando e espero parar de fumar a tempo de poder dizer pra ele que isso é ruim sem falso moralismo.
Mas porque desse post? Porque mesmo sendo fumante fiquei indignada com a imagem da Danielle Winits grávida de 8 meses e com um cigarro na boca!

Pôxa, EU acho que, enqto você está grávida você tem que se preocupar com o ser que te habita. A sua saúde pode não ser importante, mas um bebê que ainda não nasceu não é obrigado a vir ao mundo cheio de problemas provocados pela própria mãe.
Como disse não sou o melhor exemplo, mas posso falar de cabeça erguida sobre isso, dar a minha opinião, pois abdiquei do meu vício em função do meu filho. E com fé em Deus pretendo me libertar desse vício permanentemente.

terça-feira, 26 de abril de 2011

NOSSO FERIADO

Na quinta-feira acordamos um pouco mais tarde, umas 7h da manhã... Mamae deu mamadeira pro Lucas e depois ele ainda tomou café da manhã com a gente comendo maio misto quente e tomando um golinho de café (ele adora, se deixar toma uma xícara, mas não dou, apenas uma gotinha no fundo da xícara pra não passar vontade).
Lá pras 10h damanhã fizemos um passeio maravilhoso. Fomo ao um parque aqui em Brasília que é muito lindo! Tem um lago com tartarugas, peixinhos e patos, vários lugares para pique-nique, muito verde, duchas prum banho, uma pista de caminhada e corrida. É um lugar gostoso e melhor: perto de minha casa (e eu quase nunca vou!). Lá no parque o Lucas correu brincou, rolou na grama, tomou banho de ducha e depois fizemos um lanche com direito a maça, biscoitinhos e suco! O Lucas comeu tudo! Na volta pra casa ainda tomamos água de côco e o filhote veio no ombro do papai, daí quando vimos ele estava dormindo! Muito lindo!
Nesse dia ainda dormimos na casa do dindo do Lucas.
Na sexta fomos almoçar com o vovô do filhote e no fim da tarde ele foi pra casa da vovó. Passou lá o sábado e no domingo foi pra casa da tia Simone onde fizemos um almoço de páscoa.
Nos divertimos, descansamos e voltamos para nossa rotina...
Passeio no parque

Observando os bichinhos

Observando os bichinhos

Observando os bichinhos

Lindo da mamãe

Lindos da minha vida

Se preparando pro banho de ducha

Indo pra ducha

Na ducha...

Capotado voltando pra casa...

Coelhinho de chocolate 



Voltando pra casa no domingo...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Rejeitando a mamãe...


E eis que agora o Lucas tem dado de me rejeitar...
Se peço um beijo a ele ganho em troca um não bem longo e firme, ou um empurrão, ou mesmo a indiferença. Se vou colocar a roupa nele ele grita pelo papai, se vou oferecer algo pra ele comer, alguma brincadeira ou qualquer outra coisa, ele simplesmente me ignora!
Estou tão triste! Me sentindo mal por meu filho estar reagindo assim em relação a mim.
Percebo que as atividades do dia a dia tem nos "afastado". Agora que estou trabalhando, o tempo que tenho é quando vou arrumar casa, lavar roupa, fazer janta, cuidar do uniforme do filhote, e todas essas tarefas diárias de toda dona de casa. Não tem sobrado nenhum muito tempo pro filhote. Sei que preciso estar mais com ele, assistir um DVD ao seu lado, brincar, ler uma história, mas manter a casa e roupas limpas, jantar pronto, tudo isso também é uma forma de cuidado, pois se deixo de lado esses afazeres a casa vira um lixo, o filho fica pelado e com fome.
Nos dois ultimos fins de semana ele ficou praticamente o tempo todo com o pai, pois em um em adoeci e no outro fui dar faxina na cozinha (já que estavam aparecendo baratas - sim! - lá em casa). Então mal tive tempo de curtir meu bebê.
Sei que sou mais linha dura que o papai. Eu coloco de castigo quando precisa, não cedo às chantagens emocionais do pequeno, sou eu quem dá remédio, quem tira da brincadeira para tomar banho, quem escova os dentes de verdade (o papai entrega escova pra ele e o deixa brincar) e etc...
Mas tem me incomodado, me deixado triste mesmo essa reação dele.
Ontem, fiquei mais com o Lucas. Fiz o jantar, jantamos todos à mesa e depois quando ele pediu pra ver desenho coloquei um DVD e assistimos juntinhos. Até a hora que ele quis ir dormir e eu eu me deitei com ele. Mas no meio da madrugada quando ele acordou só quis o pai. Por mais que eu tentasse ele queria ficar com o pai e queria desenhar às 2h da manhã! Claro  que não deixei! Por isso ele me bateu! Aí o bicho pegou de madrugada mesmo! Tomei a chupeta dele só devolvi depois do pedido de desculpas, mas foram mais de 10 minutos de choro e cara de desaprovação para mim.
Será que isso vai passar e ele voltará a ser o queridinho da mamãe? Tomara que sim porque quero muito voltar a ouvir "mamãe, tinhamoooo!" expontaneamente...

terça-feira, 19 de abril de 2011

UM POUCO DE MIM... O FINAL (ou o começo?)...

Quando o Luiz Carlos recebeu uma proposta para trabalhar em Brasília, eu estava trabalhando. Ele não queria muito, mas eu o incentivei e ele resolveu aceitar. No princípio tinhamos combinado que nos encontraríamos nos feriados, ou eu indo pra Brasília, ou ele indo para BH. 
Mas acabaei tendo problemas no trabalho e saí um pouco antes de o Luiz  Carlos ir para Brasília. Com tudo isso ele me convidou para vir embora com ele. Era uma loucura. Largar minha família, a segurança do meu lar e ir me aventurar numa cidade que eu mal conhecia e morar na casa da sogra que eu havia convivido muito pouco (no mês de Julho daquele mesmo ano passamos 1 semana em Brasília). Mesmo assim aceitei.
Ele veio no dia 18 de dezembro de 2005. Passei natal com minha família e vim embora no dia 28 de dezembro. 
Engraçado, que mesmo meu pai não aceitando meu relacionamento ele me apoiou na minha decisão. Tudo bem que ele não acreditasse que eu ficaria muito aqui, mas me apoiou.
E estou em Brasília até hoje... 
Depois de 3 anos aqui recebi a melhor de todas as notícias: minha gravidez e o restante da minha história, da nossa vida vocês acompanham aqui...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

UM POUCO DE MIM (PARTE 03)


E um dia o meu vizinho tocou o interfone do meu apartamento. Como o interfone estava estragado tive que descer para ver quem era. Quase tive um troço quando o vi ali na minha frente. Ele procurava pelo cunhado. Eu respondi que ele não estava e já ia saindo, mas ele se prontificou em se apresentar e me chamou para conversarmos enquanto meu cunhado não chegava.
Fomos para a esquina da rua e ficamos ali falando de nós. Conversa vai, conversa vem eu me lembrei e comentei que meu cunhado não chegaria no ponto de ônibus que havia ali, mas no outro, na rua de baixo. Nesse momento ele me disse "Ahhh... mas o Júnior agora não me importa..." e ficou aquele segundo em silêncio e me beijou. Lembro até hoje daquele beijo, bom, acolhedor... Depois daquele dia 20 de setembro de 2004 não nos desgrudamos mais.
O relacionamento foi fluindo de forma calma, suave... e quando percebi já éramos namorados.
Ele me fazia (e faz, né amor?) bem e eu fazia bem a ele. Apesar de certas dificuldades, de o meu pai não aceitar o namoro (principalmente por ele não trabalhar), eu fui de encontro ao meu desejo, e insisti pelo meu amor.
No inicio de 2005 entrei na faculdade e mudei de emprego. Estava tudo indo bem, namoro, trabalho, faculdade, o que mais eu poderia querer? Tinha novas e grandes amigas (as tenho até hoje, ne Beta e Kati?)... tudo lindo, mas tive que sair do emprego e não tive mais condições de pagar a faculdade.
Passei o segundo semestre de 2005 desempregada, sem estudar... ficava em casa pela manhã com meu sobrinho (minha irmã havia desistido do curso de Relações Internacionais e fazia Enfermagem)  e sempre estava com o Luiz Carlos.
No fim de 2005 arrumei um emprego num buffet. Tudo ia bem até o dia que o Luiz Carlos recebeu uma proposta de emprego em Brasília. E aí minha vida mudou de novo!
Continua...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

UM POUCO DE MIM (PARTE 02)


Já havia morado em Belo Horizonte no ano de 2003. Morei por 5 meses e voltei para Jequitinnhonha. No fim desse mesmo ano fui em BH fazer uma prova de concurso, mas nem cheguei a fazê-la pois fui assaltada no ponto de ônibus quando ia pra prova. Nessa viagem passei uns 15 dias lá.
Minha irmã já estava morando em BH, na casa da minha. Fazia faculdade de Relações Internacionais. Ela tinha uma namorado há uns 4 anos e descobriu que estava grávida. Como eu estava em BH participei desse momento lindo mas muito difícil.
Voltei para Jequitinhonha onde passei festas de fim de ano e carnaval do ano de 2004. Muitas coisas haviam acontecido. Meu pai também havia se mudado para BH, pois consguira uma ótima oportunidade emprego e havia alugado um apartamento onde morava com minha irmã. Então estávamos eu, minha mãe e meus irmão em Jequitinhonha.
Desde que irmã havia ficado grávida eu sentia muito desejo de estar ao lado dela nesse momento, também não me conformava mais com a vidinha pacata de interior, sem oportunidades, sem lazer, sem pessoas interessantes e desempregada. Então decidi que que iria morar com minha irmã e meu pai! Ele não queria que eu fosse, mas eu estava decidida! Fui embora de carona com um amigo da família e cheguei ao apartamento em que meu pai estava morando num final de domingo!
Meu pai me recebeu. Fiquei muito feliz em ver minha irmã, tão linda com uma barriguinha de 5 meses de gestação! E estava mais feliz ainda de estar ali, na cidade que mudaria meu destino!
Com mais ou menos 1 mês morando em BH consegui meu primeiro emprego com carteira assinada, na primeira entrevista que fiz! Eu trabalhava numa loja de informatica, na recepção. Estava mais feliz ainda! Cheguei a ter um relacionamento relacionamento relâmpago com um colega de trabalho, mas não era o que eu realmente queria, então não durou!
Em um dia frio, nublado, eu estava saindo para trabalhar e me deparei na portaria do prédio com um rapaz alto, magro, com jeito meio largado, que me chamou atenção! E foi só essa vez que eu o vi. E a imagem dele não saia da minha cabeça.
Continuei seguindo minha vida, trabalhando, curtindo a gravidez minha irmã... E em Julho de 2004 chegou o Murilo para alegrar nossos dias e me fez até esquecer o rapaz da portaria por uns tempos, até que...
Um dia meu cunhado chega em casa dizendo que havia conhecido um cara que morava lá no prédio e que ele era o meu "número"! Não aquela conversa muito a sério até meu cunhado fazer a descrição física do rapaz. Era ele! Sim era o homem dos meus pensamentos! E agora eu sabia que ele morava no mesmo prédio que eu  e já sabia o seu nome: Luiz Carlos...
Continua...
Murilo, meu sobrinho lindo... alegria das nossas vidas...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

DECIDI!!!



Então que eu fui conhecer o espaço da creche falada no post anterior... E não gostei!
Achei tudo muito escuro, feio, crianças chorando muito... Meu coração não pediu, não deixou!
E o Lucas vai continuar na escolinha dele! 
Sei que vou ouvi muito por não ter aceitado essa oportunidade, que para muitas pessoas é ótima (para mim também seria), mas prefiro me apertar, me virar, enlouquecer de trabalhar e pagar uma escola de qualidade pro meu filho.
O espaço da creche é pequeno, feio, escuro, não é acolhedor! Sei que é pública, mas não é por ser pública que tem que ser tão fria!
Tem muita gente que daria tudo pra estar no meu lugar, para ter essa oportunidade. E por isso vou ligar na secretaria, agradecer e deixar a vaga para quem precisa.
Eu me sentiria mal em deixar meu filho nessa creche também, porque sei que há muito mais crianças precisando, com condições piores que a minha...
Meu coração diz que tomei a decisão certa, então estou tranqüila e feliz... e essa noite eu vou conseguir dormir!

terça-feira, 12 de abril de 2011

DIFÍCIL DECISÃO!

Um pouco antes de eu decidir colocar o Lucas na escola, lá no mês de outubro, mais ou menos, fiz um cadastro dele para uma creche pública. 
Nessa época sabia que a qualquer momento ele poderia ser chamado, mas também poderia demorar mais de 1 ano para isso acontecer.
Mesmo com esse cadastro e pensando que talvez ele nem seria chamado, coloquei o filhote em uma escola particular. No início ele ficava meio período, mas desde o fim do mês passado ele está em período integral, visto que eu comecei a trabalhar.
A escola que ele está é ótima, não tenho o que reclamar. O Lucas adora o local, os colegas, as professoras e está totalmente adaptado ao local e rotina da escola. O único e maior problema está sendo, além da mensalidade exorbitante, o valor que tenho que pagar de refeição para ele, que beira os R$300,00... Isso é muito para meu orçamento, pois tudo sai em mais de R$1.000,00 e eu não ganho tanto assim e o marido também não e nós temos que nos alimentar, pagar as contas de casa, aluguel, etc...
Daí que ontem me ligaram da regional de educação dizendo que havia surgido uma vaga pro Lucas numa creche. Gelei! Não sei se me senti feliz ou triste! Afinal, meu filho, como eu disse, já está totalmente integrado à escolinha que ele frequenta!
Hoje pegamos o encaminhamento de matrícula e me senti mais perdida ainda!
Não sei o que faço! Não sei devo concluir a matrícula do filhote em uma creche pública ou se deixo ele na escolinha particular.
Sei que se ele for pra essa creche sobrará bem mais dinheiro, aliás, começará sobrar dinheiro (pois hoje não sobra nada, até falta) para que possamos realizar outros projetos. Mas por outro lado pensando no bem estar dele será que irá de adaptar? Será que valerá a pena? Será que farei o melhor para ele?
Muitos podem pensar que para uma criança de 1 ano e 8 meses não faz ou pouco faz diferença onde ele estuda, tem os que acham que nem estuda, que ele não irá sentir as diferenças nas mudanças... Mas para mim e para a maioria das mães, sei que faz diferença! Sei que  a qualidade de ensino, a qualidade do espaço em que ele convive, a qualidade dos educadores, a qualidade da alimentação e das condições de higiene, isso tudo e muito mais faz uma diferença enorme para nossos filhos!
Não conheço o espaço da creche que ele foi contemplado, vou lá amanhã para conhecer, então não quero tirar conclusões precipitadas. Também não quero tomar qualquer decisão. Quero levar em conta tudo.
Estou com o coração apertado, pois eu também já estou muito apegada às professoras, aos coleguinhas e a escola que ele está! Porém tenho que pensar que sobrar mais dinheiro significar dar mais qualidade de vida pro meu filho!
Amigas blogueiras, mães, por favor deem suas opiniões... me ajudem de alguma forma a clarear minha cabeça! Pois essa está sendo, com certeza, a decisão mais difícil que tenho tomar (até pq antes do Lucas eu não pensava muito em tomar decisões fazia as coisas por impulso, mas agora não envolve somente a mim, mas diretamente meu filho e pela felicidade dele eu penso muito antes de qq coisa)!
Deus, ajude-me com sua sabedoria! Dá me discernimento para tomar o melhor caminho! 
Obrigada Deus, obrigada amigas...

Ahhh... assim que a poeira baixar, volto com os posts sobre  mim... 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

UM POUCO DE MIM (PARTE 01)


Nasci no interior de Minas Gerais.. Sabe aquele interiorzão, onde todo mundo se conhece, onde se você espirrar, a pessoa do outro lado da rua te diz saúde? Pois é, a cidade que nasci é assim... Nasci em Jacinto, mas morei quase que minha vida toda em Jequitinhonha (sim Jequitinhonha, do vale do Jequitinhonha, aquele que dizem que é muito pobre, que todo mundo passa fome, mas que nem tudo que dizem é verdade)...
Quando minha "mãe" biológica estava grávida de mim, o meu pai já namorava a mulher que seria a esposa, mãe dos seus outros três filhos e minha mãe de coração. Minha "mãe" biológica não chegou a ter um relacionamento sério com meu pai, mas como sabemos, não precisa ter relacionamentos sérios para se fazer bebês, né? Então, ela ficou grávida, eu nasci e qdo eu tinha uns 2 anos de idade ela ficou grávida de novo.
Nesse momento ela voltou a procurar meu pai, mais necessariamente a esposa do meu pai, dizendo que não tinha condições de criar duas crianças e se eles poderiam ficar comigo. O meu anjo, a esposa do meu pai, foi quem resolveu tudo e disse que ficariam comigo.
Então fui morar com meu pai. 
Qdo morava com minha "mãe" ela me deixa em casa sozinha, com fraldas por torcar, com fome, dentro do berço e ia trabalhar. O meu anjo ia me visitar às vezes e sempre se condoía com minha situação, acho que esse foi mais um fator para que ela aceitasse que eu fosse morar com eles.
Já na minha nova casa pude ter o que não tive até os 2 anos: amor, carinho, atenção e uma irmã. E não demorou muito para que eu começasse a chamar o meu anjo de MÃE.
A minha infância não poderia ter sido melhor. Irmãos (tenho 3, Bárbara, Bernardo e Jefferson, e vou falar de cada um deles separadamente), uma casa grande num sítio, amigos, bicho de estimação...
Apesar das boas condições financeiras dos meus pais (ele bancário, ela dentista) sempre estudei em escola pública, mas sempre tivemos 2 ajudantes em casa, pois meus pais trabalhavam o dia inteiro. E mesmo tendo boas condições, eles sempre nos mostraram que tudo tem seu preço e que nada na vida vem de mão beijada, então desde sempre eu tive que correr atrás para conseguir o que queria... 
Comecei a trabalhar com minha mãe no consultório dela quando tinha 15 anos. Ia para escola pela manhã e a tarde ia pro consultório. Aprendi cedo a responsabilidade de horário, o valor e a gratificação do salário no fim do mês, o respeito com as pessoas e obtive o respeito das pessoas. 
Aos 18 anos fui trabalhar com meu pai. Trabalhava no restaurante que tínhamos no posto de combustíveis também de nossa propriedade... 
Por volta dos 20 anos sabia que minha vida não era ali. Precisava estudar, sair do interior, perder o rótulo de filha do fulano de tal e me tornar Janaína. Foi quando eu fui morar em Belo Horizonte. Um divisor de águas na minha vida, responsável por tudo que tem acontecido comigo até hoje.
Continua...

domingo, 10 de abril de 2011

FEIRA DO LIVRO E PRIMEIRA APRESENTAÇÃO DO LUCAS NA ESCOLA

Ontem teve feira do livro na escola do Lucas e ele se apresentou com sua turminha.
Quando as professoras me disseram que a turma dele ia se apresentar, fiquei imaginando como elas iriam domar 15 bebês em cima de um palco. De verdade, duvidei que elas conseguiriam. É me surpreendi... Foi lindo, foi emocionante ver meu filhote e os coleguinhas todos sentadinhos batendo panela ao som da música "O que é que tem na sopa do neném?"
Deixo aqui algumas fotos e, se eu conseguir postar, um video da apresentação. 









Agora vou ali me deitar porque desde estou com a garganta inflamada, dor em todas as partes do corpo e tudo o que eu quero e preciso é ficar deitada. Graças a Deus o marido está de pai e dono de casa!


sexta-feira, 8 de abril de 2011

Blogagem Coletiva - Maternidade Real.


Tudo bem, ninguém me convidou para participar, acho até que quase ninguém conhece meu cantinho, mas como acompanho tanto blogs e a maiorias dos que eu acompanho estão nessa e o tema tem tanto a ver com quem é mãe (e eu sou!!!) que resolvi escrever sobre a Maternidade Real também...
Como tudo na minha vida, o Lucas veio sem programação... Mas digo sempre, não foi planejado  mas muito desejado! 
Na época que engravidei, no fim de 2008, eu e o marido morávamos numa kitnet de 30m². Durante toda gestação fiquei imaginando se seria viável ter um bebê num espaço tão pequeno. E como grávida não pensa, aceitei, e fiz o marido aceitar, a proposta da minha sogra de irmos morar com ela.
Umas duas semanas antes de o Lucas nascer fomos pra lá... Saí do meu confortável cantinho pra uma casa totalmente em obra. Na época achei legal, pois estava de repouso há 2 semanas e passava a maior parte do tempo sozinha em casa e lá sempre tinha companhia.
Sempre quis parto normal, nunca senti medo de dor, nem nada, mas meu filho nasceu por cesárea... Meu médio queria esperar mais 1 semana, mas já cansada de tanta gente "cobrando", dos incômodos do fim da gestação, pedi para que fizéssemos a indução... E essa falhou... Depois de 24h fomos pra temida...
Por muito tempo sofri pelo fato de não ter parido meu filho, até o dia que percebi que parir era só um dos desafios da maternidade e meu filho já estava em meus braços e eu teria muito mais o que enfrentar...
Enfrentei muita coisa! Aguentei muita gente falando ao meu ouvido, dando tudo qto é tipo de palpite e fazendo o que bem entendesse com meu filho!
Olhavam pra com desaprovação qdo eu, para acalmá-lo, ligava o som do útero materno (e ele por um bom tempo só dormia ao som dessa melodia), qdo dava banho de balde, slingava, deixava ele horas a fio no peito, não colocava açúcar no seu suco e tantas outras coisas...
Um dia percebi que eu só seria a mãe do meu filho qdo fôssemos viver apenas eu, ele e o marido... 
Nesse dia, apesar de ter que dar conta de tudo sozinha, eu me tornei  mãe que eu queria ser e a melhor mãe que posso ser.
Meu filho, já caiu da cama e do berço também, já tomou refrigerante (sem minha permissão) e não gostou, já comeu batata frita, mas gosta mesmo é de feijão, já acordou cheio de picadas de pernilongo porque insiste em dormir conosco. Meu filho toma mamadeira, usa chupeta e fralda descartável. Meu filho já comeu miojo, ama danoninho e eu não acho que só por isso irá ser menos saudável do que é... Meu filho gosta de frutas, verduras e legumes e eu dou sempre, todos os dias e em todas as refeições com raras excessões. Hoje meu filho fica a maior parte do seu dia na escola e não me sinto culpada em deixá-lo lá e sair pra trabalhar, afinal é com o dinheiro que ganho que posso proporcionar a ele uma vida digna, com boa educação. Só amor não enche barriga de ninguém, e educar é mais uma forma de amor. 
Meu filho tem a mãe que ele merece ter. E eu sou a melhor mãe que posso ser pro meu filho... Pois apesar dos erros, ninguém perfeito, eu acerto na maioria das vezes... Ver a felicidade, o carinho, a cumplicidade nos olhos dele me dizem que eu estou indo bem... 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

DOENTE DE NOVO!

E quando eu achava que tudo ia bem, que já estavam acabando os dias de antibiotico do Lucas, que a tosse já tinha praticamente desaparecido e o narizinho já estava sequinho, volta tudo de novo!
Na terça quando peguei o Lucas na escola percebi ele meio quentinho. Chegando em casa, depois de medir a temperatura, constatei o que eu temia: febre! De novo ela! Dez dias depois da última vez...
E passei mais uma noite daquelas... controlando a temperatura do pequeno de 15 em 15 minutos. Chegou ao pico de 39º C. Dei anti térmico, colo, cama, muito amor e ontem voltei ao PS.
A médica que nos atendeu, ouviu todo o histórico do Lucas nesses últimos dias, examinou, revirou, virou e disse que apesar de estar tomando antibiótico isso não impede de ele pegar uma gripe, já que a sinusite é bacteriana e  a gripe é virótica... E foi isso, além da sinusite, nova gripe.
E agora ele está tomando também um antialérgico!
Pra piorar a situação não posso mandá-lo pra escola e perdi com isso 2 dias de trabalho (com menos de 15 dias)... a médica me deu um atestado para ficar com ele em casa até amanhã, mas vou ter que mandá-lo pra escola pq o chefe (que por sinal é padrinho do filhote) reclamou por eu ter faltado esses dois dias... fiquei super chateada, afinal ele tem filhos tb e sabe que esse tipo coisa pode acontecer, né?
Mudando de assunto, deijo aqui meus sentimentos para as famílias das crianças que perderam suas vidas por conta de um louco monstruoso! Deus não deveria permitir que crianças perdessem as vidinhas tão cedo e deforma tão brutal...

terça-feira, 5 de abril de 2011

CHUTANDO O BALDE!


Sabe, às vezes deixo postar aqui temas que me incomodam por receio de magoar alguém. Mas cansei. Eu fico magoada, triste, brava com a atitude de algumas pessoas em relação ao meu filho e não faço nada. Guardo tudinho pra mim. Mas uma hora a gente explode, né?
Não, ainda não explodi com ninguém, mas estou chegando a esse ponto!
Cansei de incomodarem se o meu filho faz coco duro ou mole.
Cansei de incomodarem se eu iniciei ou não o desfralde dele e cansei ainda mais de ficarem forçando a barra em relação a isso.
Meu filho gosta de comer sozinho com colher maior. Me irrita ver pessoas se incomodarem até com isso.
Cansei de me dizerem como devo proceder em relação ao meu filho.
Cansei de ser a boazinha e fingir que é normal ver alguém oferecer refrigerante pro meu filho mesmo sabendo que eu sou contra e que ele _ graças a Deus _ não gosta.
Cansei de me chamarem de fresca em relação ao meu filho, mas o filho é de quem? MEU! Então sou fresca sim! Sou chata sim! E se acham ruim que vá fazer um filho, aí vcs que tratem o filho de vcs do jeito que vcs acham que deve ser. O MEU FILHO eu trato do MEU JEITO!
É tão fácil criticar quando não se é mãe. Não sabe da missa o terço. Só quem é mãe sabe o que é ficar noites acordada, chegar exausta do trabalho e dar carinho, chamego, alimentar, dar banho, colocar pra dormir...
Eu peço hoje, encarecidamente a você não preciso dizer quem, por favor deixe eu criar meu filho conforme minhas convicções, você que já teve tempo de criar os seus, deixe eu ser mãe do meu filho, você que ainda não tem nenhum não fala o que você não sabe, ok?