sexta-feira, 29 de julho de 2011

ALGUMAS DO LUCAS! (parte ? de muitas)

Agora virou moda em casa. Lucas fala:
- Taibapu...
Mamãe repete e depois diz:
- Dibilinguuuu...
Lucas repete e depois diz:
-Xixamuuuu...
E mamãe repete e inventa outra palavra maluca e o filhote repete e inventa mais uma e cai na gargalhada. E nós brincamos por vários minutos de inventar palavras. E nos divertimos tanto!
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- Mamãe, você tem bolso?
- Tenho filho!
- E você tem dinheilo? imagina da qui há um tempo, MEODEUS!


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- Vamos colocar o Croc's, filho?
-Calo! Eu quelo colocá o Bóculis...
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- O que você está fazendo Lucas?
- Desenhando!
- E o que você está desenhando, amor?
- A Bia Vedade (Bia Verdade é a coleguinha da escola).

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- O que você comeu hoje na escola, filho?
- Arroz, macaão, caninha e um papa bem gostoso!

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Ao acordar:
- Papai, abe o olho!
- Hunnn... (faz o papai ainda sonolento).
- Abe o olho, papaiiiii! Faz uma dedela bem gostosa pá mim, pu favô!
E o papai se levanta, morrendo de sono, mas tão satisfeito com jeitinho de o filhote pedir a mamadeira. Ganha o dia.

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A madrinha pergunta:
- Quem é o amor da Dinda?
- A Amy (a lhasa apso da minha cunhada)! _ responde o Lucas.
- Não, amor, é o Lucas! É você o amor da Dinda!
- Lucas, não! É a Amy! _ fala o baixinho irritado.

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-Quer ir pra casa da vovó, filho?
- Casa da vovó, nããããoooo! Quelo casa do Lucas, do papai e da mamãe!
E eu morro de amor!

Um ótimo fim de semana a todos!



quinta-feira, 28 de julho de 2011

É que eu tô com uma preguiça...

Ando numa preguiça tão, mas tão grande de escrever...
Não é falta de assunto. Afinal, com um bebê/criança prestes a completar 2 anos o que não falta é assunto para ser relatado. Mas o que acontece é que eu tô preguiçosa mesmo!
Às vezes até dá vontade escrever, acontece algo muito legal de ser registrado, mas, na maioria das vezes estou longe do computador (só tenho net no trabalho) e aí acaba que esqueço e fico sem inspiração de escrever quando o computador está disponível.
Também ando numa correria só! O Lucas faz aniversário no dia 09/08 e eu vou fazer a festinha no dia 06... Faltam menos de 15 dias e, como resolvi fazer tudo de última hora, estou por conta da festinha! Eu nem ia fazer nada, mas me inspirei em algumas mães, alguns blogs, e estou me aventurando na arte de "faça você mesma a festinha do seu filho". Agora pensem, sem tempo nem pra respirar, levando coisinhas da festa pra fazer no trabalho, cuidando do filhote, da casa essa, coitada, está um lixo, cuidando do marido... 
Prometo tentar atualizar um pouco mais o cantinho e, depois da festa, trazer fotinhas e descrição de tudo que eu fiz, como aconteceu e etc... 
Um beijo em todas e umas fotinhas do Lucas no último fim de semana na casa do vovô...










quarta-feira, 20 de julho de 2011

Às amigas... Feliz dia do amigo!

Posso dizer que hoje não amigos, não algum aqui em Brasília... Tirando o marido (meu melhor amigo), não existe hoje uma pessoa com quem eu possa conversar, ouvir e desabafar... 
Desde que me mudei pra Brasília, há quase 6 anos, fui pra longe de três grandes amigas e aqui não consegui conquistar nenhuma amizade como as das minhas queridas.
Então, hoje eu quero dedicar o dia do amigo a essas três pessoas que foram (e são, mesmo com a distância física) minhas grandes amigas:
-Heide: prima, amiga desde sempre. Somos primas de milésimo grau, mas desde o início da nossa adolescência nos aproximamos muito. Ela começou a frequentar minha casa por causa da minha irmã Bárbara e, posso confessar? Não nos dávamos muito bem não! Eu não ia muito com a cara dela e nem ela com a minha. Mas com o passar do tempo fomos nos aproximando e nos tornamos grandes amigas. Não me lembro de nenhum fato importante, engraçado, triste, feliz da minha adolescência em que ela não estivesse presente. Farras, namoros, confissões, brigas, conciliações, noites a fio acordadas falando besteira ou farreando... tudo, tudo minha amiga querida estava presente. Hoje ela mora em BH e eu aqui em Brasília. Nos falamos pouco, nos vemos 1 ou 2 vezes no ano, mas isso não importa. O que importa é que ela ainda está presente na minha vida. Continua frequentando a casa dos meus pais, a casa da minha irmã (que hoje é casada) e sei que o carinho que tenho por ela é recíproco.
- Roberta: das coisas boas que o meu relacionamento com o Luiz Carlos me trouxe (e olha que não são poucas!), tirando o meu filho, posso dizer com firmeza que foi a Betita. Ela namorava (e namora e tem uma filha linda) o Ciro, amigo do Luiz Carlos. Devido às farras, os jogos de RPG, as noites em barzinhos e a proximidade dos meninos acabamos nos aproximando também. Linda, sincera, direta, cativante... posso resumi-la assim. Descobri que era minha amiga de verdade depois de um porre. Imagina, a pessoa aqui vomitando até a alma e a Roberta limpando, com as mãos, o vômito da minha boca... se eu não gostasse dela, passaria a gostar nesse momento. Mas não foi só isso que me cativou. Cada conversa, risada, porres e mais porres, ligações no meio da madrugada, a imagem dela e da Kati (de quem eu falo aí embaixo) correndo atrás do ônibus quando fui embora para Brasília, tudo isso, ou só isso basta para dizer que ela é minha amiga. Mas distância também nos separou. Ela em BH, eu  em Brasília. Nos vemos pouquíssimo. Queria tanto participar do crescimento da Fernanda (filha dela)  e sei que ela queria participar do crescimento do Lucas. Quem sabe, mais no futuro, né? Saber que ela está bem já me deixa feliz.
- Katiana: também a conheci através do Luiz Carlos.E, juntamente com a Beta, a Kati foi a melhor coisa, depois do meu filho, que meu relacionamento me proporcionou. Ela também namorava um amigo dele da mesma turma do namorado da Roberta.  Então formávamos o trio. A caçulinha de nós três. Intensa. Assim defino a Kati. Linda, de um coração que pelo amor de Deus, de tão grande. Rimos e choramos juntas. Hoje ela é a solteira (pelo menos até ondem sei) de nós três. A Beta diz que quase não a vê, mas quando estou em BH sempre nos juntamos para tomarmos nossa cerveja, falarmos besteira, rirmos juntas e matarmos a saudade infinita dos momentos bons que passamos juntas.
Das três grandes amigas não existe uma preferida. Amo as três. Fazem parte de momentos completamente diferentes da minha vida (pelo meno 1 delas) e foram e são importantes para mim. Não estamos juntas no dia a dia, mas isso é o de menos, pois estamos juntas em laços eternos, os laços das boas lembranças.
Minhas amigas, obrigada por existir na minha vida! Obrigada por terem feito parte da minha vida e por terem me deixado fazer parte da vida de vocês... espero poder nos encontrar mais vezes daqui pra frente. Vocês são importantes demais para mim.
Dedico o dia de hoje especialmente a vocês três.
Amigo é a família que pudemos escolher...

terça-feira, 19 de julho de 2011

TEM COMO NÃO AMAR?

Como disse no post anterior estamos passando essa semana de férias do Lucas na casa da minha sogra.
Ontem chegamos e o filhote já chorava pedido pela nossa presença. quando nos viu foi aquela alegria. Dei jantar para ele e depois de eu lanchar fomos brincar.
Ele estava tão empolgado! Uma alegria imensa, corria, pulava (e falava "pula pula piCoquinha"), corria mais. E teve a ideia de nos convidar para brincar com ele de avião. Aí saiu todo mundo pela casa correndo com os braços abertos e fazendo barulhos que simulavam um avião. Depois "tacionava" todo mundo no colchão e ele rolava de rir. Que energia! Quanto mais ele corria, mais queria correr. Uma hora ele foi sozinho e ficamos apenas olhando, daí ele voltou e disse "vem! vamos todos!" e eu respondi "espera filho! os aviões estão abastecendo! acabou o combustível!"... mas tivemos que nos levantar e correr por mais uns 15 minutos (quem precisa de academia quando se tem um bebê de quase 2 anos em casa?).
Depois de muita brincadeira foi a hora de tomarmos banho, apenas eu e ele. Tão bom! Ele quer fazer tudo sozinho, inclusive tirou toda a roupa (blusa, short, fralda e meia) sem a ajuda de ninguém. Depois quis se ensaboar sozinho, lavar os cabelos. Vou deixando até onde ele consegue e depois só termino oc "trabalho".
Depois do banho, mamadeira e cama! Estávamos deitados, o Lucas havia acabado de tomar a mamadeira, o quarto escurinho, ele quase dormindo começo a ouvir ele falar bem baixinho "bigado... bigado...", daí vira pro meu lado, passa mão no meu rosto e fala "bigado mamãe! te amo, tá?"... Quase morri de tanta emoção! Apertei, beijei e dormimos abraçadinhos...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

NOTICIAS

Desde quinta-feira a noite estamos "morando" na casa da minha sogra. Íamos pra lá de qualquer forma essa semana, pois o Lucas está de férias e não teríamos com quem deixá-lo, mas tivemos que antecipar nossa ida. O Lucas esteve novamente doente. Com outra virose, mais diarreia, vômitos e sem se alimentar direito as férias do pequeno foram antecipadas.
As duas primeiras noites foram terríveis. Dormimos numa cama de casal de tamanho normal (ou seja, pequena para a gente, já que o marido tem mais 1,85m de altura), o Lucas não quis dormir sozinho na caminha dele e tossiu a noite toda e respirou super mal. No fim de semana fomos para a casa do padrinho do Lucas e lá ele se divertiu tanto com a priminha (ela é apenas 2 meses mais nova que ele) que eu fiquei impressionada, dormiu apenas no limite do cansaço pois não queria perder nenhum segundo de diversão! No domingo acordou às 05:30h da manhã! Quase pirei, né? Na casa dos outros, DOMINGO e acordando esse horário? Mas tudo bem. Se divertiu muito, normalizou as funções intestinais e ganhou um nariz escorrendo muito e a tosse seca (que já estou medicando!). 
E o Lucas está demais! Anda falando pelos cotovelos. Dia desses estávamos todos a mesa conversando e, como ninguém lhe dava muita atenção, ele começou a repetir frases que falávamos e gestos que fazíamos. Lógico que todo mundo caiu na risada, né?
Essa noite ele dormiu melhor, daí, lá pelas 5h da manhã, acordou pedindo a mamadeira (está tomando leite de soja, pois a médica disse que ele está com intolerância a lactose transitória devido a virose), fui fazer e ouço ele falar por pai "Papai, deita aqui comigo, pu favô!" Ainnnn tão fofo! E dormiu até às 07h.
E anda brincando sozinho! E conversa com os brinquedos, xinga, faz carinho, oferece alimentos pros carrinhos, bolas e lápis de cor. E conversa tanto, que fala a noite toda, DORMINDO!  Eu acordo e morro de rir.
Mas está tão birrento também! Briga conosco. Não aceita ordens, grita, bate! E o que eu faço? Converso, converso, converso. Gasto todo meu latim com ele e, depois de muita conversa e pouco progresso, coloco na cadeirinha do pensamento e converso mais e digo para pedir desculpas. E é aí que ele pirraça mesmo e diz que "desculpa não!", e eu deixo mais tempo na cadeirinha. Tem horas que acho que vou pirar! Realmente: bem-vindo "terrible two"...

Vou sumir por uns dias aqui do blog, pois vou ter que usar todo tempo livre pra organizar a festinha de 2 anos do Lucas. Estou fazendo tudo, então preciso correr, já ai ser dia 06/08...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

PÉROLAS DO LUCAS

O Lucas desde bem pequeno gosta de imitar o Incrível Hulk. Ele faz carinha de bravo, facha as mãozinhas e faz a pose do personagem e fala "Huuuuulk!!! Foteeeee! Bavo!"... Coisa linda de se ver.
Um dia desses ele estava todo concentrado no cantinho fazendo força pra fazer cocô. Daí, depois de algum tempo se esforçando, ele olha pra mim e pro papai, faz uma carinha espremida e solta:
- Huuuuulk!!!
Morri de tanto de ri!
#isso aconteceu há uns 5 meses

O Lucas acorda no meio da noite e diz: 
- Ai, meu nariz. 
Eu, prontamente pergunto: 
- O q tem seu nariz, filho?
Ele responde: 
- É muito grande! 
- É mal de família, filho! Acalme-se! _ respondi e morri de rir da preocupação estética do meu homenzinho 
de 1 ano e 11 meses.
#essa noite






sexta-feira, 8 de julho de 2011

Relatório do 2º Bimestre, conversas e mordidas

Hoje foi o dia de pegar as atividades do 2º Bimestre na escolinha do Lucas.
Ai que orgulho do meu filho toda mãe babona diz isso, e eu também! Fiquei muito satisfeita com o relatório individual dele. Cheio de elogios, mas também com a observação de que ele tem mordido e batido nos coleguinhas. Já desencanei nesse aspecto, tenho conversado muito com ele e as professoras também, então, como toda fase, essa vai passar rapidinho!
Então, hoje quero falar sobre dois assuntos relacionados ao Lucas e a escola. Primeiro sobre as conversas da professora com o Lucas.
Ontem eu e a madrinha dele fomos buscá-lo. Sempre que eu e ela vamos buscá-lo a gente faz assim: ela vai na frente, entra na salinha dele sem mim para ver a reação do pequeno. Ontem, como de costume, quando ele a viu ficou todo feliz, mas logo começou a chorar chamando por mim. Em resposta a reação dele a professora o chamou e disse que ele só sairia da sala depois que parasse de chorar, pois não havia motivos para o choro. Conversou calmamente, ele parou e ela o entrou um lenço de papel e pediu para que limpasse as lágrimas e fizesse cara de feliz, no que foi prontamente atendida. Eu não via cena, pois estava conversando com a mãe de um coleguinha (que será o próximo assunto abordado), mas a madrinha dele disse que nunca viu o Lucas obedecer tão bem como naquele momento. Diante de toda essa situação a dinda perguntou pra professora se o Lucas era a criança mais "custosa" da sala e a professora respondeu que sim, mas que isso aconteceu porque o Lucas, ao contrário da maioria das crianças da faixa etária dele, já formula frase e entende perfeitamente o que é dito a ele e, por esse motivo, também entende o que as pessoas estão falando ao redor. Ou seja, ele tem uma percepção madura (pra idade) em relação ao mundo que o cerca e, por isso, já contesta, argumenta e tenta reverter as coisas ao seu favor um pequeno manipulador. E a professora falou que temos que conversar com ele de forma firme, sabendo que ele nos entende, mostrando que quem está no controle da situação.
Pra falar a verdade, não sei se ainda consigo agir assim com ele. Às vezes na maioria eu acabo cedendo às suas "chantagens". Sei que não devo, mas tem horas que já estou tão cansada que tudo que eu quero é vê-lo parar de chorar e também às vezes não sei mesmo como agir. Sei que não estou agindo bem, tenho que trabalhar isso em mim, pois não quero ter um filho que acha que manda em tudo e que pode tudo. Meu Deus que coisa difícil essa de educar...
Agora, mudando para o outro assunto. Ontem, ao chegar na escolinha, fui me desculpar com uma mãe pelo fato de o Lucas ter mordido o filho dela. Ela, muito simpática, me tranquilizou, disse que isso é normal, que o filho dela também morde às vezes. E, coitada, veio me dizer que estava chateada porque os pais de uma outra aluna fez um auê na escola porque o filho dela havia mordido essa menina pela segunda vez. Ela disse que estava triste, pois esses pais agora nem a cumprimenta mais, que ela foi chamada para conversar com a psicopedagoga da escola e tals. Sabe? Fiquei chocada com a reação desses pais. Imagina se eu fosse chamada na diretoria toda vez que o Lucas mordesse alguém? Acho que teríamos sido expulsos da escola...
Acho que tudo tem que ter bom senso. Afinal, são bebês, eles estão se conhecendo, ainda são bem egoístas, na maioria das vezes não sabem como reagir às situações e acabam reagindo dessa forma. Eles não mordem por premeditação (apesar de eu achar que o Lucas está passando dos limites). Como mãe, sei o filho que tenho, sei que ele morde, que ele pode ser mordido (como foi e na última vez até se machucou) e não vou condenar o coleguinha quando isso acontecer. A mãe desse coleguinha do Lucas ficou indignada porque o filho dela foi mordido várias vezes quando entrou na escolinha e nem por isso ela virou a cara para a criança ou foi pra coordenação reclamar.
Também sei que muitas de vocês podem pensar "mas como as professoras não veem que eles estão se mordendo?", mas acredito que eles são super bem cuidados, só que é muito difícil tomar conta de 15 crianças, as 3 professoras não olhos nas costas e às vezes isso acontece mesmo. Elas trabalham de forma que eles não continuem agindo assim, mas impedir que isso venha acontecer é impossível.
Agora fica a pergunta: é justo condenar um bebê de menos de 2 anos por morder o colega?

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O pediatra

Ontem no fim do dia levei o Lucas ao pediatra para apresentar ao médico os resultados dos exames de sangue do filhote. Como a consulta foi no fim do dia o Lucas já chegou chatinho e meio cansado ao consultório, então tudo era motivo de choro. 
A sala de espera estava cheia e o Lucas chorando por qualquer motivo! Tentei distraí-lo de várias formas. Primeiro peguei dois carrinhos na minha bolsa (bolsa de mãe de menino sempre tem alguns carrinhos perdidos), mas não contente ele ficou pedindo por outro "caínho cuída carrinho de corrida" _ porque ele tem três carrinhos de corrida e se lembra de todos em qualquer lugar que esteja e não se contenta com apenas dois. Aí mudei de estratégia. Como na sala do médico tem um monte de brinquedo, comecei a falar com ele que, se ele se comportasse direitnho, eu o levaria na sala cheia de brinquedos. Pra quê? Ideia de gerico a minha! Aí é que o Lucas começou a dar show mesmo. Batia na porta da sala do médico pedindo pra entrar porque queria brincar.
Nossa! Eu, já morrendo de vergonha, peguei ele no colo, sai do consultório, conversei com ele. Fui firme, falei que o que ele estava fazendo era muito feio, que tinha se comportar, esperar a vez dele e me obedecer. Aí é que ele chorou mais! Chorou, chorou até ficar soluçando! Consegui distraí-lo um pouco r voltamos pra sala de espera.
Já mais calmo ele interagiu com outras crianças e voltou a ser o menino esperto e cativante. Conversou com todo mundo, ficou brincando com um menino mais velho, mas toda vez que saia uma criança da sala do médico ele perguntava "É a vez do Lucas Dandande Andrade, mamãe?" e todo mundo achando lindo a desenvoltura com que meu filho fala e como ele já consegue calçar os chinelos sem elástico (e minha baba rolava, né???).
Então, chegou nossa vez! O Lucas foi direto para os brinquedos e eu mostrei os exames para o médico. O Doutor disse que o Lucas está com um pouco de anemia que já está sendo tratada e que o resultado dos exames de enzima do fígado eram meio preocupantes, pois estavam bastante alterados. Pediu novo exame de sangue (tadinho do meu filho!) e ultrassom abdominal para ver fígado e descartar qualquer dúvida. Perguntei o que essa alteração no fígado poderia significar e ele disse poderia ser por alguma infecção (o exame foi feito no mesmo dia do diagnóstico de pneumonia) ou poderia ser hepatite. 
Mesmo com tudo isso, ainda consegui sair da sala médico feliz. O Lucas está 13,1kg e medindo 89cm no alto dos seus quase 23 meses! E o médico disse para não preocupar, que o Lucas é muito ativo, esperto e inteligente. E por ser uma criança forte logo irá combater essa intercorrências. Com fé em Deus irá sim! Ahhh... e disse pela milésima vez (porque eu perguntei tb pela milésima vez) para não me preocupar com essas tossezinhas, ou nariz escorrendo um pouco, que se eu não quero que ele adoeça e fique 100% só se eu ficar com ele numa bolha, criança de creche adoece mais mesmo e tal e tal...
Agora, para finalizar, estou um caco, pois o Lucas acordou de madrugada e não queria dormir de jeito nenhum! Rolava na cama, conversava (como contei no post anterior), sentava, pedia mamadeira. E não dormia esperando a mamadeira, mas eu não dei! Falei que não daria e não dei! E ele chorou, chorou... mas vou tirar essa mamadeira da madrugada, ele já havia parado mas, depois que deixou a chupeta, tem aordado sempre pedindo a mamadeira. Só sei que com essa labuta toda eu só consegui dormir por volta das 5h da manhã!
Mas é assim... uma hora tudo se ajeita, né?

quarta-feira, 6 de julho de 2011

As flores e as falas noturnas

Estou fazendo as lembrancinhas de nascimento da filha da minha prima. São uns vasinhos em MDF com florzinhas de biscuit olha aqui e fitinha de cetim. 
Meus trabalhos manuais sempre chamaram a atenção do Lucas. O pequeno sempre faz expressões de surpresa de e admiração, mas esse trabalho, em especial, tem despertado um interesse em particular no pequeno.
Ele vê os vasinhos todos enfileirados e fala:
- Olha as florzinhas mamãe! Estão muito "buitas", palabéns, obligado!
Aí eu morro de orgulho, claro! Orgulho do meu trabalho e, principalmente, orgulho do meu menino que já se mostra tão sensível. 
E não termina aí. Ele toda hora quer ver as florzinhas, quer cheirar. Como eu não deixo ele pegar (senão vocês já viram, né?), ele fala "Só olhá, né mamãe?", mas as mãozinhas ligeiras já correm pra pegar alguma que esteja mais fácil.
Outra coisa que tem me chamado a atenção é que o fato de o Lucas conversar dormindo! Gente! Como ele fala!
Essa noite ele chorou, riu, falava "Não Bebeth coleguinha da escola, é meu!" "Mamãe quelo bincá!" e mais um monte de coisas indecifráveis. Como tenho colocado ele pra dormir no berço, no meio da madrugada acorda e vai pra nossa cama (ahhh, eu to deixando, tá tão frio, né?), aí ele rola, vira prum lado, pro outro, atravessa na cama e fala! Então isso significa que eu estou praticamente sem dormir desde às 2h da manhã!
Mas mesmo cansada, meio pra baixo, achando que o mundo está contra mim, sinto felicidade em ver meu filho crescer cada dia mais lindo e esperto!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O fim da pepeta!

Sexta-feira a noite dá a hora do Lucas dormir e lá vou eu na bolsa dele buscar a "pepeta", mas acontece que eu não encontro, havia ficado na escolinha. Desespero total pra mim, pois o filhote pedia a pepeta insistentemente e não havia outra em casa.
E o Lucas chorou! Chorava e pedia "pepeta lalanja! pepeta lalanja!", e eu com ele no colo tentando convencê-lo a dormir sem a dita cuja. Depois de quase meia hora de choro incessante apelei pro marido e pedi para que ele fosse comprar uma. 
Então marido desceu e eu fiquei com o Lucas falando "filho, chora não, papai foi buscar uma pepeta pra você! Vamos cantar pra pepeta vir logo!". E cantei, inventei uma porção de música pra chamar a pepeta e o Lucas foi se acalmando, acalmando e puft: dormiu!
O marido chegou em casa e eu com o Lucas no colo. Coloquei o bichinho no berço e fui pedir pro marido a pepeta, mas ele não comprou! Ele disse que ficou ouvindo de fora de casa e quando percebeu que o pequeno havia se acalmado decidiu não comprar.
Achei justo. Já queria tirar a pepeta do Lucas há algum tempo, mas estava com preguiça morria de dó! Não foi da forma que eu queria, mas ele ficou todo fim de semana sem a pepeta, dormiu a noite toda, tirou as sonecas do dia tudinho sem ela.
Não foi fácil, definitivamente não foi! Ouvir o pequeno chorar incansavelmente pela pepeta partiu meu coração. Mas de ontem pra hoje ele praticamente nem lembrou que ela existia.
Quando ele lembrava da "companheira" eu argumentava que ele era menino crescido, que já não precisava mais de pepeta. E acho que ele está entendendo.
Hoje pela manhã falei com a professora que a pepeta havia ficado lá todo o fim de semana. Ela ficou de verificar e eu pedi para que não a oferecesse mais para ele. Afinal, depois do sufoco do fim de semana não quero ter que passar por tudo isso no futuro! Se ele voltar com a pepeta vou deixar ele ficar com ela até quando quiser, tipo até a adolescência, o que vocês acham?
No fim estou satisfeita, mais uma fase está passando e meu bebê está deixando as coisas de bebê para se tornar um menino crescido!  

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Só porque bateu uma saudade...

Antes de engravidar eu achava um exagero quando  via aquelas cenas de novela em que as mulheres correm enlouquecidamente para o banheiro quando estão com enjoo. Sempre dizia que era coisa de novela, que era exagero puro.
Então, um dia chegou minha vez. Fiquei grávida. No início eu ainda achava besteira esse negócio de enjoar exageradamente. Pois nos primeiros dias, nas 8 primeiras semanas, eu me sentia tão bem! Fome em excesso, disposição, tudo muito normal. Até que, em um belo dia acordei com um olfato tão aguçado, mas tão aguçado, que cheguei a cogitar que eu sentia mais cheiro que cachorro. E como sentir tão bem o cheiro de tudo é irritante! Coisas das quais eu gostava passei a repudiar e, como nunca fui de usar muito perfume, passei não usar nadinha com cheiro. Foi um tal de comprar hidratante sem cheiro, sabonete sem cheiro, protetor solar sem cheiro, tudinho tinha que ser inodoro para aliviar aquela sensação ruim.
Com o super-olfato veio a azia, uma queimação tão grande que não distinguia mais quando estava com fome ou com azia. E a junção desses dois acarretou os enjoos. 
Agora eu me via dentro de uma novela. Em qualquer lugar, a qualquer hora, lá estava eu correndo para poder jogar pra fora o pouco que conseguia comer. É isso mesmo, eu não conseguia mais me alimentar, cheguei ao ponto de comer apenas batata cozida com sal (e eu nem gosto de batata cozida!), tomar leite (oi? odeio leite), água,  limão com sal e bolacha cream cracker. 
Pensava que essa loucura nunca ia acabar e que eu nunca mais conseguiria comer um arrozinho bem branquinho e bem temperado com alho (tinha tanto nojo de alho que conseguia sentir o seu cheiro a km de distância), usar uma roupinha limpinha com cheiro de amaciante, enfim, ser normal.
Mas do mesmo jeito que tudo isso veio, passou. Passou e trouxe uma fome incontrolável, uma disposição incomum e a barriguinha cresceu. E no fim eu fiquei pesada, gigante, com 20kg a mais.
No auge de não conseguir mais dormir, andar ou respirar, devido ao tamanho da barriga, pedi, com 40 semanas de gestação, que o parto fosse induzido.
E tudo aconteceu. E hoje tenho um meninote de quase 2 anos em casa.
Mas porque eu escrevi sobre isso? Porque, apesar das dificuldades do inicio e do fim da gravidez, me bateu uma saudade... E se eu pudesse teria mais outro filhote, só pra ficar curtindo a barriga crescer, o neném chutar, as ultras, e neném novinho e cólicas e chorinhos e amamentações...
Realmente a maternidade, mesmo tão maçante, é um vício tão gostoso que nos proporciona os melhores momentos de prazer.