RESUMÃO

Na última postagem eu disse que continuaria a postar sobre o nascimento do Lucas, mas no momento não me sinto inspirada para isso...

Hoje quero escrever sobre esses quase 4 meses (amanhã ele completa)...

Desde o primeiro momento que eu o vi, que senti seu calor, ouvi seu choro surgiu em mim um sentimento que não consigo explicar. É um amor diferente de todos os amores e cresce tanto quanto o meu filhote!

Os primeiros dias foram difíceis, mas já sinto tanta falta!

Meus seios racharam, o pós-parto de uma cesárea é muito dolorido e cuidar de um serzinho tão cheio de mistérios é a coisa mais complicada do mundo. No entanto, passar horas olhando cada pedacinho da cria, sentindo sua respiração, velando seu soninho vale qualquer dor e dificuldade.

No primeiro mês o Lucas teve um pouco de cólica (que começava às 18h e ia até às 20h) por duas semanas, teve dificuldade pra arrotar, brotoejas, acne neo-natal e assadura. Tudo isso passou com muita paciência, um pouquinho de remédio e muito, muito amor... O umbigo caiu com três dias, o sorrisinho surgiu com uns 20 dias.

No segundo mês ele cresceu muito! Engordou mais ainda! Começou a demosntrar algumas vontades e me deu muito trabalho durante as madrugadas...

O terceiro mês foi mais tranquilo, ele aprendeu a dormir sozinho no berço, mas continuou com dificuldade para dormir durante o dia (até hoje só pega no sono se a casa estiver em silêncio quase absoluto). Aprendeu a levantar a cabeça quando de bruços, não gostava mais de ficar no colo com a pessoa sentada (acho que  desde sempre), começou a segurar alguns objetos...

Agora no quarto mês ele já vira de bruços (e teve dificuldades para dormir, pois ao colocá-lo no berço ele sempre queria virar... rsrsrrs), começou a balbuciar e dar gritinhos para chamar atenção, teve que começar a tomar mamadeira, mas ainda ama muito o leitinho da mamãe. Agora está descobrindo as mãos e, novamente, tem dificuldades para dormir, pois quer agarrar tudo, inclusive quando está de olhos fechados...

Depois de quatro meses cuidando exclusivamente do meu filhinho, voltarei a trabalhar e ainda não consigo aceitar a primeira de tantas outras separações que ocorrerão no decorrer de nossas vidas. Sei que é preciso. Mas saber que ele será cuidado por outras pessoas, que não serei eu que verei várias evoluções primeiro, dói... E nesse turbilhão de sentimentos ainda vem o medo de não conseguir reconhecer meu filho e de não ser reconhecida por ele.

Ai, ai...